No Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o consumo de óleo é de 15 litros por pessoa anualmente. Já a Sabesp aponta que 1 litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. O óleo forma uma camada na superfície dos rios impedindo que a luz passe, prejudicando a vida de peixes e outras espécies aquáticas. O descarte incorreto do óleo também pode aumentar o risco de enchentes.
Como descartar
Agora que você já sabe todos os problemas que são gerados pelo descarte incorreto do óleo, vamos falar sobre como fazer o descarte correto. Em São Paulo, existem diversas cooperativas, ONGs e empresas privadas que fazem a reciclagem do óleo de cozinha, transformando-o em sabão, tinta, verniz e biodiesel.
Uma opção para o condomínio é disponibilizar para os moradores em algum espaço comum uma bombona de 50 litros com um funil.
Dessa maneira os condôminos devem armazenar, em suas casas, o óleo de cozinha em uma garrafa PET ou de vidro (com tampa), e depois despejar o óleo dentro da bombona. Eles podem e devem reaproveitar a garrafa para armazenar o óleo novamente. Lembrando que é importante esperar o óleo esfriar, cerca de 30 minutos após o aquecimento, e coá-lo antes de transferi-lo para uma garrafa. Para o restinho de óleo que sobrou na panela, deve-se passar um papel toalha para absorvê-lo e descartar o papel na lixeira de resíduo não reciclável.
Quando a bombona estiver cheia, basta o condomínio ligar para uma empresa que venha recolher esse óleo. Outra opção é usar um aplicativo que encontra a empresa mais próxima de você e marca um horário para a retirada. Também há diversos pontos de entrega.
O descarte correto além de evitar entupimentos, desgastes e prejuízos nas tubulações, faz com que um material sem finalidade vire tintas, verniz, ração para animais ou até biodiesel.
No site do Programa Óleo Sustentável, criado pela Abiove, é possível encontrar o ponto de entrega mais próximo do seu condomínio. Algumas empresas trocam óleo por produtos de limpeza ou sabão.